Fósseis encontrados nos EUA mostram elo entre tipos de dinos bípedes. Outra pesquisa descobre que aves herdaram olfato de dinossauros.
Ilustração mostra como era a cabeça do
'Daemonosaurus' (Foto: Jeffrey Martz)
'Daemonosaurus' (Foto: Jeffrey Martz)
A descoberta de uma nova espécie revela um elo evolucionário entre dois grupos de dinossauros. A existência do Daemonosaurus chauliodus se deu depois que cientistas do Instituto Smithsoniano encontraram fósseis de seu crânio e das vértebras de seu pescoço no estado norte-americano do Novo México, no Sudoeste do país. A pesquisa foi publicada pelo “Proceedings of the Royal Society B”.
O Daemonosaurus viveu há aproximadamente 205 milhões de anos, bem no fim do período triássico, antes do jurássico. Como foram encontrados apenas ossos da cabeça e do pescoço, não é possível calcular o tamanho do animal. Contudo, sabe-se que à subordem dos terópodes, dinossauros bípedes que podem ser carnívoros ou onívoros. Os mais antigos dinossauros bípedes conhecidos incluem espécies de predadores como o Herrerasaurus, que habitou um espaço que hoje corresponde à Argentina ao Brasil há cerca de 230 milhões de anos. Até a presente descoberta, os cientistas não conheciam nenhum elo entre esses animais e os terópodes mais desenvolvidos. A análise da estrutura óssea foi suficiente para mostrar que o Daemonosaurus é esse elo.
A descoberta motiva os paleontólogos na busca por novas evidências sobre a evolução dos dinossauros. “A exploração continuada, mesmo em regiões já bem estudadas, como o Sudoeste dos EUA, ainda providenciará descobertas notáveis de fósseis”, afirmou Hans Sues, principal autor da pesquisa.
O Daemonosaurus viveu há aproximadamente 205 milhões de anos, bem no fim do período triássico, antes do jurássico. Como foram encontrados apenas ossos da cabeça e do pescoço, não é possível calcular o tamanho do animal. Contudo, sabe-se que à subordem dos terópodes, dinossauros bípedes que podem ser carnívoros ou onívoros. Os mais antigos dinossauros bípedes conhecidos incluem espécies de predadores como o Herrerasaurus, que habitou um espaço que hoje corresponde à Argentina ao Brasil há cerca de 230 milhões de anos. Até a presente descoberta, os cientistas não conheciam nenhum elo entre esses animais e os terópodes mais desenvolvidos. A análise da estrutura óssea foi suficiente para mostrar que o Daemonosaurus é esse elo.
A descoberta motiva os paleontólogos na busca por novas evidências sobre a evolução dos dinossauros. “A exploração continuada, mesmo em regiões já bem estudadas, como o Sudoeste dos EUA, ainda providenciará descobertas notáveis de fósseis”, afirmou Hans Sues, principal autor da pesquisa.
Dinossauro bambiráptor desenhado com as cores do urubu de cabeça vermelha (Foto: Cortesia de Julius Csotonyi)
Outro estudoMilhões de anos mais tarde, surgiriam as aves, e elas herdariam dos dinossauros um olfato apurado. Foi o que descobriu uma outra pesquisa, publicada pela mesma revista científica. Esse estudo foi um esforço conjunto da Universidade de Ohio, nos EUA, da Universidade de Calgary e do Museu Real Tyrrell, ambos no Canadá.
Há muito se acreditava que, durante a evolução dos dinossauros para as aves, o olfato teria piorado, uma vez que foi preciso desenvolver a visão, a audição e o equilíbrio, essenciais ao voo. No entanto, uma comparação entre os bulbos olfatórios de dinossauros e pássaros – antigos e modernos – não confirmou está hipótese.
“Surpreendentemente, nossa pesquisa mostra que o olfato, na verdade, melhorou na evolução de dinossauros para aves, assim como a visão e o equilíbrio”, afirmou Darla Zelenitsky, da Universidade de Calgary, principal autora do estudo.
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