terça-feira, 26 de julho de 2011

II Simpósio de Biodiversidade - Florestas

Todos estão convidados para participar do II Simpósio de Biodiversidade, onde terá como tema Florestas,sob a coordenação  dos professores Ideíter Gomes e Walmir José.


FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – FUNESO

Centro de Licenciaturas

Departamento de Biologia

Saiba mais!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Tigre - Panthera tigris



Tigre (Panthera tigris) é um mamífero da família dos Felinos ou Felídeos. É uma das quatro espécies dos "grandes gatos" que pertence ao género Panthera. Os tigres são predadores carnívoros.

Um macho adulto pesa em média 300 kg. São caçadores noturnos e apesar de seu grande tamanho, podem se aproximar de suas presas em completo silêncio, antes de se precipitar sobre elas a curta distância. Entre os carnívoros terrestres eles têm os maiores dentes que podem chegar a 10 cm e as maiores garras atingindo os 8 cm. A força da sua mordida é uma das mais fortes entre todos os felinos.

Ele é um grande nadador, eles usam isso para se refrescarem. Já aconteceu de tigres nadarem mais de 5km. Alem disso são ágeis e velozes, capazes de andar em terrenos rochosos e subir em arvores com troncos grossos (apesar não subirem com freqüência, sendo relativamente raro já que nunca tem motivos para subir). São caracterizados por suas listras, cada tigre possui um padrão, são como nossas digitais.

Há nove subespécies distintas de tigre, três das quais estão extintas. Ocupavam historicamente uma extensa área que englobava a Rússia, Sibéria, Irã, Cáucaso, Afeganistão, antiga Ásia Central Soviética, Índia, China, todo o sudeste da Ásia e Indonésia (ilhas de Sumatra, Java e Bali). Hoje em dia se encontram extintos em muitos países da Ásia. Estas são as subespécies sobreviventes:


1 Subespécies 
1.1 Tigre-siberiano
1.2 Tigre-do-sul-da-china
1.3 Tigre-da-indochina
1.4 Tigre-de-sumatra
1.5 Tigre-de-bengala
1.6 Tigre-malaio
1.7 Tigre-de-bali †
1.8 Tigre-de-java †
1.9 Tigre-do-cáspio ou Tigre Persa 



Crocodilo de água salgada!

Nome científico: Crocodylus porosus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia
Família: Crocodylidae
Género: Crocodylus
Espécie: C. porosus

Distribuição

Estes répteis gigantes habitam um pouco por todo o Norte da Austrália e ainda no Bangladesh, Brunei, Myanmar, Burma, Camboja, China, Índia, Ilhas Andaman, Indónesia, Malásia, Palau, Ilhas Carolina, Papua, Nova Guiné, Filipinas, Singapura, Sri Lanka, Ilhas Salomão, Tailândia, Vanuatu e também nas Ilhas Banks.

Outros Nomes
Crocodilo-do-estuário, Crocodilo-do-Indo-Pacífico, Singapore Small Grain, Saltie, Baya, Buaja, Buaya maura e Gator.

Quase extinto
Esta espécie esteve quase à beira da extinção em alguns locais, já que havia muitos relatos de ataque a humanos. Como represália, os habitantes caçaram crocodilos durante largas dezenas de anos de uma forma intensiva. No entanto, uma lei do governo australiano do início dos anos 70 do século XX, veio proteger esta espécie. Agora, é possível encontrar grandes concentrações destes animais em várias zonas no Norte do território australiano, em alguns casos competindo com os humanos por zonas onde nunca se tinha registado a presença destes animais. Isto porque, apesar de serem encontrados maioritariamente em zonas de água salgada ou salobra, estes animais podem viver em água doce como qualquer outro crocodilo. São também frequentes os relatos de avistamento de grandes crocodilos a dezenas de quilómetros da costa, em pleno oceano.

Alimentação
Como todos os crocodilos, esta espécie ataca qualquer animal que se aproxime da berma da água, seja um canguru, uma cabeça de gado, um cão ou mesmo um Homem, é apenas o seu instinto de sobrevivência a impeli-los para o alimento.

Tamanho e peso
Um crocodilo de água salgada pode atingir os 7 m de comprimento e pesar mais de 1000 kg.


Cobra - rei


Nome científico: Ophiophagus hannah 

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Elapidae
Género: Ophiophagus
Espécie: O. hannah

Outros nomes
Cobra-real

Distribuição
A cobra-rei vive no Sudeste asiático, nomeadamente na Índia, onde abunda e é venerada em alguns locais, na China, na Malásia e nas Filipinas.
É considerada uma das cobras mais venenosas do mundo.

Alimentação
A base da alimentação destes animais são os roedores, outros répteis e também batráquios.

Estado de conservação
Desconhecido.

Reprodução
Põe entre em média 24 ovos, e fica enroscada nos ovos até que estes ecludam, o que dura entre 60 e 80 dias.

Tamanho
As cobras desta espécie podem ultrapassar os 5,5 metros de comprimento.

Longevidade
Esta cobra tem uma esperança de vida que ronda os 20 anos.

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Unicórnio asiático uma espécie rara!


De acordo com especialistas, há menos de cem indivíduos desta espécie na natureza e nenhum deles sobreviveu ao cativeiro.

Uma reserve natural foi criada no Vietnã para a preservação a espécie saola, criticamente em risco de extinção. Os saolas se parecem com veados ou antílopes com dois chifres, mas é localmente conhecido como “unicórnio asiático”. 

Acredita-se que existam menos de cem indivíduos que são ameaçados principalmente por caçadores que querem seus chifres. De acordo com o grupo ambientalista WWF, nenhum sobreviveu em cativeiro.

Saola são animais reservados e vistos raramente -- nenhum biólogo conseguiu registrá-lo na vida selvagem. Por conta desta característica, eles foram comparados aos unicórnios, apesar do fato de que eles têm dois chifres e não serem aparentados com equinos.

A área reservada na província de Quang Nam é rica em biodiversidade e estima-se que abrigue de 50 a 60 saolas, disse Pham Thanh Lam, diretor do Departamento Florestal da província. A reserva de 15.800 hectares está localizada nas montanhas Annamite, ao longo da fronteira com o Laos.

Último grito pelos primatas






O Jardim Zoológico orgulha-se de participar na campanha de sensibilização e conservação, promovida anualmente, pela Associação Europeia de Zoos e Aquários (EAZA). Um Último Grito pelos Primatas! é o mote da campanha dedicada aos grandes primatas e gibões – Hominóides: chimpanzés, gorilas, orangotangos e gibões.

Esta campanha de conservação tem como principal objetivo contribuir de forma significativa, contínua e duradoura para a sobrevivência destas espécies e dos seus habitats. A sua missão passa por aumentar a proteção do habitat e reduzir a perda do mesmo, reduzir a caça e o comércio ilegal destas espécies, alterar o padrão comportamental dos consumidores e reduzir a pressão sobre estes animais e os seus habitats. Conseguir angariar donativos para um fundo de conservação destas espécies in-situ (no habitat natural) é, assim, fundamental para o sucesso da Campanha.

Todos estão ameaçados e quase todos em perigo ou criticamente em perigo de extinção, de acordo com a UICN (União Internacional da Conservação da Natureza). Por isso é necessário atuar com urgência, principalmente em relação a algumas espécies.
Uma das principais ameaças aos grandes primatas é a exploração mineira. A tantalite (mineral utilizado no fabrico computadores e telemóveis) é extraída de uma reserva natural para o gorila-das-terras-baixas, na República Democrática do Congo, destruindo o seu habitat. Como consequência, nos últimos anos esta população diminuiu 80% nesta área. 

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Técnica oriental: passo a passo ensina a cultivar um bonsai

Importante tutorial pra iniciantes

O bonsai é uma técnica oriental que controla o crescimento de qualquer tipo de planta, de preferência nativa, mas não a genética da mesma. Por meio desse processo, flores e frutos continuam do mesmo tamanho, apenas a folhagem é reduzida. Segundo o técnico de jardinagem Inar do Santos Mosca, "o bonsai recria os acidentes da natureza". Tudo é feito para que pareça o mais natural possível.

Fabiano Cerchiari/UOL


Veja o tutorial completo - Clique Aqui.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fóssil revela como ocorreu evolução do ouvido dos mamíferos


Transição do ouvido dos répteis para os mamíferos era um mistério.
Esqueleto de espécie desconhecida foi encontrado na China.



Um fóssil preservado de uma espécie até agora desconhecida ajudou cientistas a desvendar um mistério de quase 160 anos: como ocorreu a formação do ouvido médio dos mamíferos. O segredo estava escondido na mandíbula do animal de 120 milhões de anos.
O autor do estudo, Jin Meng, explicou ao G1. “Esse fóssil nos oferece pela primeira vez os detalhes da transição da formação do ouvido médio”, disse ele, que trabalha no Museu de História Natural de Nova York, nos Estados Unidos, e é parte da Academia Chinesa de Ciências.

Esqueleto preservado do animal ( Foto: Divulgação/Nature)

Os paleontólogos sabiam que os répteis têm apenas um osso pequeno – um “ossículo”, chamado de “estribo” -- no ouvido médio. E que os mamíferos, como nós, possuem múltiplos ossos como esses – os principais, conhecidos como “estribo”, “bigorna” e “martelo” (eles recebem esses nomes porque, de fato, se parecem com esses objetos).
Como uma coisa evoluiu para a outra, no entanto, era um mistério para o qual os cientistas possuíam somente hipóteses. Apenas agora, com a descoberta de uma espécie inédita na China, conhecida como Liaoconodon hui, “evidências inequívocas”, como diz Meng, foram encontradas.
O bicho mostra como uma estrutura conhecida como “cartilagem de Merckel” serviu de “ponte” para a formação de ossos que serviam tanto para a mastigação quanto para a audição.
“A formação do martelo, estribo e bigorna é uma das distinções clássicas entre répteis e mamíferos”, explica Meng.
Segundo o pesquisador, o estudo foca em uma “pequena, mas importante” parte do esqueleto do Liaoconodon hui, e que outras descobertas sobre a evolução dos mamíferos ainda podem surgir do espécime.

Fotógrafo documenta criaturas luminosas no oceano


Animais marinhos minúsculos e brilhantes foram fotografados em águas profundas na costa do Havaí.


O fotógrafo Joshua Lambus, de 25 anos, costuma documentar minúsculos animais marinhos luminosos no Mar do Havaí durante mergulhos em águas profundas na região.
A coleção impressionante de imagens produzidas por Lambus inclui águas-vivas, polvos, lulas, camarões e diversos tipos de peixes brilhantes. Boa parte deles tem até quatro centímetros de comprimento.
Os animais foram encontrados a grandes profundidades na costa da ilha Havaí, a maior do arquipélago.
Segundo Lambus, as fotos são tiradas em mergulhos noturnos. De barco, ele vai até cerca de cinco quilômetros longe da costa e mergulha na completa escuridão.
O fotógrafo acumula imagens feitas durante mais de 400 mergulhos em águas profundas.
Ele diz que "falta de luz e de referências é o mais próximo que posso imaginar de estar no espaço".



O animal registrado nesta foto mede 1centímetro.
Foto: Joshua  Lambus / Solent)




A lesma - do - mar mede cerca de 3 centímetros.
Foto: Joshua  Lambus / Solent)




Esta lula mede cerca de 2,5 centímetros
Foto: Joshua  Lambus / Solent)



Este peixe pertence a família "Blenniidae"
Foto: Joshua  Lambus / Solent)




Um peixe não identificado pelo fotógrafo
 Foto: Joshua  Lambus / Solent)




Mais uma espécie de peixe não identificada por Lambus.
Foto: Joshua  Lambus / Solent)



Outra espécie de peixe não identificada
 Foto: Joshua  Lambus / Solent)




Polvo brilhante de tentáculos compridos.
Foto: Joshua  Lambus / Solent)



Animal não identificado com um camarão pendurado à direita.
Foto: Joshua  Lambus / Solent)





O animal na foto é um tipo de enguia.
Foto: Joshua  Lambus / Solent)










quarta-feira, 13 de abril de 2011

Museu anuncia nova espécie de borboleta com "listras de zebras"

Inseto estava armazenado no Museu de História Natural desde 1903.
Exemplar foi capturado na Amazônia peruana e levado à Inglaterra.

 

A descoberta de uma nova espécie de borboleta (Splendeuptychia mercedes) com 'listras de zebra' foi anunciada nesta quarta-feira (13) pelo Museu de História Natural, sediado na Inglaterra.
O inseto fazia parte da coleção do museu e estava armazenado há mais de 100 anos sem ter sido analisado. A borboleta foi capturada pela primeira vez em 1903 na Amazônia peruana. A pesquisadora responsável pela classificação da nova espécie, Blanca Huertas, começou sua investigação em 2005. A novidade foi anunciada no dia em que o museu inaugura a mostra 'Borboletas Sensacionais'. (Foto: Reprodução)         Fonte

Aquecimento global gera ameaça a corais que só existem no Brasil

Com temperatura mais alta, algas produzem água oxigenada, que é tóxica.
Pesquisadores estudam fenômeno chamado ‘branqueamento’.

A elevação na temperatura das águas, provocada pelo aquecimento global, ameaça espécies de corais que só existem no litoral brasileiro. Das 40 espécies de corais encontradas nos recifes do litoral brasileiro, 20 são encontradas apenas no país.

Na sede do Projeto Coral Vivo, em Arraial da Ajuda, Bahia, o fenômeno conhecido como branqueamento aconteceu até com os corais criados nos tanques de pesquisa. Começou em março, depois de dois meses com a água muito mais quente do que a média na maior parte da costa brasileira.

E foi o maior já registrado no Brasil em uma faixa de 2,5 mil quilômetros, do Rio Grande do Norte até a baía da Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Ele acontece porque algumas espécies de corais precisam de microalgas para viver. As algas se instalam na segunda camada da pele do coral. Como todas as plantas, elas fazem fotossíntese, isto é: obtêm energia da luz do sol. O que sobra, doam ao coral em troca de abrigo.
Mas quando a temperatura da água está acima do normal na região, as algas produzem água oxigenada, que é tóxica para o coral. Para se proteger, ele as expulsa. E sem elas o esqueleto branco fica visível.
“Dependendo da intensidade e da duração do fenômeno, eles podem morrer sim, como já aconteceu em muitos oceanos, como no Índico, e no Caribe, onde recifes foram praticamente dizimados depois de eventos de branqueamento”, diz o biólogo Clóvis Barreira e Castro.

O Recife de Fora é um dos mais conservados do Brasil. Na maré baixa, a ponta fica a apenas um metro de profundidade. Estes são os mais estudados do Brasil.
Há sete anos, o Projeto Coral Vivo acompanha a saúde de mais de 30 espécies de corais e de todas as formas de vida que surgem ao redor deles.
O recife foi completamente mapeado, e os cientistas conhecem onde vive cada tipo de coral que cresce nele. O pesquisador Gustavo Duarte leva um equipamento para medir a fotossíntese que ocorre dentro do coral.
“É um diagnóstico da saúde do coral. Ele é análogo ao ultrassom, no entanto, ele usa a luz. “Temos visto que depois que ocorre o aquecimento, a fotossíntese acaba sendo prejudicada sensivelmente. Acima de 31ºC, a fotossíntese cessa completamente”.

A espécie de coral cérebro só existe no Brasil. E é a que mais sofreu com o branqueamento. Muitas colônias ainda registram um nível pequeno de fotossíntese, o que significa que ainda têm chance de se recuperar. Outra espécie exclusiva do Brasil parece mais resistente. Poucas colônias tem as pontas esbranquiçadas.
Esse estrago foi provocado pelo El Niño, o aquecimento das águas do Pacífico que influencia também a temperatura do Atlântico e tem sido cada vez mais forte.
“A recomendação é que você diminua os estresses extra-mudança climática global sobre as comunidades de corais. Evitar sobrepesca, turismo desordenado, poluição química, poluição de esgotos, recuperar as matas ciliares para diminuir a quantidade de sedimentos que vai para os mares. Com isso, os recifes podem ter uma possibilidade de sobrevivência em um prazo mais longo”, orienta o biólogo Clóvis Barreira e Castro.

Aquecimento global pode afetar reprodução de ursos polares

Gelo está derretendo cada vez mais cedo e reduzindo a temporada de caça. Mal-alimentadas, fêmeas encontram dificuldades na gestação.

Um estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, mostrou que a diminuição das ninhadas dos ursos polares está ligada à diminuição da quantidade de gelo no mar causada pelo aquecimento global. A pesquisa foi publicada nesta terça-feira pelo jornal científico “Nature Communications”.

Os cientistas Péter Molnár, Andrew Derocher e Mark Lewis observaram o comportamento reprodutivo dos animais na região a oeste da Baía de Hudson – no norte do Canadá – e usaram dados de desde a década de 1990. Na época, a população de ursos polares chegava a 1.200, contra 900 de hoje.
Durante o inverno, a água da baía congela.O período em que a água fica congelada é a temporada em que os ursos caçam. Se este gelo derrete mais cedo, os animais conseguem menos alimentos e armazenam menos energia para o período de hibernação – e gestação. Normalmente, as ursas polares ficam oito meses na toca para dar a luz sem comer nada.

Com menos energia, as fêmeas correm dois riscos: não conseguir arranjar uma toca ou sofrer um aborto natural. Os pesquisadores estimam que 28% das ursas que engravidaram no início da década de 1990 não conseguiram parir um filhote sequer.
Usando um modelo matemático, os cientistas fizeram projeções de como o aquecimento global pode reduzir o nascimento de ursos no futuro. Se o gelo derreter um mês mais cedo que na década de 1990, entre 40% e 73% das fêmeas ficarão incapazes de gerar filhotes. Caso a quebra do gelo ocorra dois meses antes, este número vai de 55% a 100%.
Os ursos polares da Baía de Hudson são os primeiros a sofrer os efeitos porque são os que vivem mais a sul. Contudo, os pesquisadores preveem que os ursos das demais regiões do Ártico serão afetados caso a temperatura da água continue subindo. A população mundial da espécie está estimada entre 20 mil e 25 mil.

Nova espécie descoberta ajuda a explicar a evolução dos dinossauros

Fósseis encontrados nos EUA mostram elo entre tipos de dinos bípedes. Outra pesquisa descobre que aves herdaram olfato de dinossauros.


Ilustração mostra como era a cabeça do
'Daemonosaurus' (Foto: Jeffrey Martz)
A descoberta de uma nova espécie revela um elo evolucionário entre dois grupos de dinossauros. A existência do Daemonosaurus chauliodus se deu depois que cientistas do Instituto Smithsoniano encontraram fósseis de seu crânio e das vértebras de seu pescoço no estado norte-americano do Novo México, no Sudoeste do país. A pesquisa foi publicada pelo “Proceedings of the Royal Society B”.
O Daemonosaurus viveu há aproximadamente 205 milhões de anos, bem no fim do período triássico, antes do jurássico. Como foram encontrados apenas ossos da cabeça e do  pescoço, não é possível calcular o tamanho do animal. Contudo, sabe-se que à subordem dos terópodes, dinossauros bípedes que podem ser carnívoros ou onívoros. Os mais antigos dinossauros bípedes conhecidos incluem espécies de predadores como o Herrerasaurus, que habitou um espaço que hoje corresponde à Argentina ao Brasil há cerca de 230 milhões de anos. Até a presente descoberta, os cientistas não conheciam nenhum elo entre esses animais e os terópodes mais desenvolvidos. A análise da estrutura óssea foi suficiente para mostrar que o Daemonosaurus é esse elo.

A descoberta motiva os paleontólogos na busca por novas evidências sobre a evolução dos dinossauros. “A exploração continuada, mesmo em regiões já bem estudadas, como o Sudoeste dos EUA, ainda providenciará descobertas notáveis de fósseis”, afirmou Hans Sues, principal autor da pesquisa.
Dinossauro bambiráptor desenhado com as cores do urubu de cabeça vermelha (Foto: Cortesia de Julius Csotonyi)
Outro estudo
Milhões de anos mais tarde, surgiriam as aves, e elas herdariam dos dinossauros um olfato apurado. Foi o que descobriu uma outra pesquisa, publicada pela mesma revista científica. Esse estudo foi um esforço conjunto da Universidade de Ohio, nos EUA, da Universidade de Calgary e do Museu Real Tyrrell, ambos no Canadá.
Há muito se acreditava que, durante a evolução dos dinossauros para as aves, o olfato teria piorado, uma vez que foi preciso desenvolver a visão, a audição e o equilíbrio, essenciais ao voo. No entanto, uma comparação entre os bulbos olfatórios de dinossauros e pássaros – antigos e modernos – não confirmou está hipótese.
“Surpreendentemente, nossa pesquisa mostra que o olfato, na verdade, melhorou na evolução de dinossauros para aves, assim como a visão e o equilíbrio”, afirmou Darla Zelenitsky, da Universidade de Calgary, principal autora do estudo.
Fonte

terça-feira, 12 de abril de 2011

SIMAS na UFRPE.


Simpósio de Animais Silvestres.


Tendo como tema a 'Biodiversidade, manejo, conservação e pesquisa de animais silvestres'Para ser realizado nos dias 26, 27 e 28 de abril de 2011 no Salão Nobre do prédio central da UFRPE.Contará com a presença de ilustres Professores Doutores, Mestrandos, entre outros da área que logo mais serão citados.
Mais INFORMES AQUI

segunda-feira, 11 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cientistas encontram fóssil marinho de 525 milhões de anos


Animal pode ajudar a explicar a evolução dos vertebrados.
Espécie possui tentáculos e vive dentro de tubos.


Um estranho fossil marinho foi apresentado nesta quinta-feira (24) por pesquisadores da China e do Reino Unido na revista científica “Current Biology”. O animal de 525 milhões de anos possui tentáculos e vivia dentro de uma espécie de “tubos”. Até hoje esses tubos eram tudo que os cientistas tinham encontrado. Agora, no entanto, eles conseguiram mais detalhes do organismo do animal.
A espécie se alimenta através de tentáculos e pertence ao filo dos “hemicordados”, primos das estrelas-do-mar. A descoberta ajuda a desvendar a evolução dos vertebrados.
Apesar de ter apenas 4 centímetros de comprimento, o fóssil é bem preservado – ao ponto de ser possível ver 36 minitentáculos ao longo de um dos braços.
Fóssil do animal marinho apresentado (Foto: Professor Derek Siveter/Oxford University)

Animal pré-histórico 'gaúcho' era herbívoro e tinha dentes-de-sabre


Espécie também possuía dentes no céu da boca.
Fóssil foi encontrado em março de 2009, na localidade de Tiaraju.

Um animal que viveu há mais de 260 milhões de anos teria sido o primeiro terápsido -ancestral
dos mamíferos - a possuir dentes-de-sabre, além de dentes parecidos com os
da capirava, mas localizados no céu da boca (palato).  O fóssil da nova espécie (Tiarajudens eccentricus)
foi descoberto por uma equipe de pesquisadores no distrito de Tiaraju, em São Gabriel, no Rio Grande do Sul.
A novidade é tema da edição desta semana da revista "Science", da Associação Americana para
Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), umas das principais publicações científicas do mundo.
O professor Juan Carlos Cisneros, da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e um dos autores
do estudo, explicou em entrevista ao G1 que este animal possui características únicas entre os
que viveram na Era Paleozoica (entre 550 milhões a 250 milhões de anos atrás). 
Ossos do Tiarajudens eccentricus mostram dente-de-sabre e dentes no interior da boca (à direita), traços que diferenciam a espécie de outros terápsidos (Foto: Cortesia Juan Carlos Cisneros)

"Não se conhece nenhum outro animal com esse tipo de dente que seja herbívoro neste período", afirma o paleontólogo. "Carnívoros com dentes-de-sabre até existiam, mas nenhum herbívoro. Pelo menos não nessa época tão distante."

Segundo os pesquisadores, a espécie descoberta no Rio Grande do Sul possuia o tamanho de uma anta e tinha dentes muito parecidos com os de uma capivara, porém localizados no céu da boca.

"A forma como esse animal triturava alimentos é muito diferente do que temos hoje. Ele mascava com o céu da boca, não tinha dentes nas margens, como nós e outros animais temos", explica o especialista.

Somente outras duas espécies de répteis conseguiam processar alimentos como oTiarajudens eccentricus na época em que ele teria vivido - entre 265 milhões a 260 milhões de anos atrás.
"Isso é uma novidade evolutiva. Provavelmente esse animal tinha uma capacidade de mastigar muito boa", diz o professor.

Cientistas acham ossos de possível homem pré-histórico homossexual


Esqueleto masculino encontrado na República Tcheca foi enterrado segundo ritual destinado às mulheres.


Cientistas tchecos escavaram o que acreditam ser o esqueleto de um homem pré-histórico homossexual ou transexual que viveu entre 4.500 e 5.000 anos atrás.
A equipe de pesquisadores da Sociedade Arqueológica Tcheca constatou que os restos - retirados de um sítio arqueológico neolítico em Praga - indicam que o indivíduo, de sexo masculino, foi enterrado segundo ritos normalmente destinados às mulheres.
Local onde o esqueleto do homem pré-histórico supostamente homossexual, revelado pela arqueóloga Katerina Semradova. (Foto: Sociedade Arqueológica Tcheca / via BBC)

A arqueóloga Katerina Semradova disse à BBC Brasil que o enterro "atípico" indica que o indivíduo encontrado fazia parte do "terceiro sexo", provavelmente homossexual ou transexual.
"Trabalhamos com duas hipóteses: a de que o indivíduo poderia ter sido um xamã ou alguém do terceiro 'terceiro sexo'. Como o conjunto de objetos encontrados enterrados ao redor do esqueleto não corroboravam a hipótese de que fosse um xamã, é mais provável que a segunda explicação seja a correta", disse Semradova.
As escavações foram abertas ao público nesta quinta-feira e a visitação tem sido intensa.
Os restos são de um membro da cultura da cerâmica cordada, que viveu no norte da Europa na Idade da Pedra, entre 2.900 a.C e 2.500 a.C.




Utensílio doméstico encontrado junto à ossada em Praga. (Foto: Sociedade Arqueológica Tcheca / via BBC)

Neste tipo de cultura, os homens normalmente são enterrados sobre o seu lado direito, com a cabeça virada para o oeste, juntamente com ferramentas, armas, comida e bebidas.
As mulheres, normalmente sobre o seu lado esquerdo, viradas para o leste e rodeada de jóias e objetos de uso doméstico.
O esqueleto foi enterrado sobre o seu lado esquerdo, com a cabeça apontando para o oeste e cercado de objetos de uso doméstico, como vasos.
"A partir de conhecimentos históricos e etnológicos, sabemos que os povos neste período levavam muito a sério os rituais funerários, portanto é improvável que esta posição fosse um erro", disse a coordenadora da pesquisa, Kamila Remisova Vesinova. "É mais provável que ele tenha tido uma orientação sexual diferente, provavelmente homossexual ou transexual."

Ossada é medida por pesquisadores na República Tcheca. (Foto: Sociedade Arqueológica Tcheca / via BBC)