GIBERELINAS
PRISCILA
ALVES FERREIRA GOMES
A giberelina foi assim denominada e isolada em 1934. As giberelinas
estão presentes possivelmente em todas as plantas, por todas as suas partes e
em diferentes concentrações, sendo que as mais altas concentrações estão em
sementes ainda imaturas. Mais de 78 giberelinas já foram isoladas e
identificadas quimicamente. O grupo mais estudado é o GA3 (conhecido por acido
giberélico), que é produzido pelo fungo Gibberella
fujikuroi. Giberelina
é um hormônio produzido nas folhas,
nos embriões, nos frutos e nas sementes que acelera a sua germinação. Não é produzido por plantas anãs. O transporte não é
polarizado. As giberelinas estimulam o alongamento e a divisão celular em caules, raízes, gomos e folhas jovens. Promovem a germinação de sementes e os processos de floração e maturação dos frutos. A giberelina é um fitormônio produzido na zona
apical, nos frutos e nas sementes. Suas funções são: incrementar o crescimento
dos talos, interromper o período de latência das sementes fazendo-as germinar,
induzindo a brotação de gemas e promovendo o desenvolvimento dos frutos, ao
contrário do ácido abscísico. A biossíntese das giberelinas é regulada por
fatores exógenos e endógenos. Dentre os fatores exógenos encontra-se o
fotoperíodo, que aumenta a concentração de giberelinas e a produção de floração
(em plantas de dia longas, que requerem uma determinada duração da noite para
crescer); e a temperatura, em determinadas espécies é necessário que a planta
passe por uma época fria para que ocorra a germinação ou a floração, essas
baixas temperaturas induzem a biossíntese de giberelinas. Entre os fatores
endógenos está o sistema de retroalimentação das giberelinas, quando a
concentração de giberelinas é baixa, sua síntese é induzida, e quando é alta
ela inibida. Promovem a estimulação do crescimento do talo das plantas mediante
da estimulação da divisão e elongação celular, regulação da transição da fase
juvenil a fase adulta, influencia a iniciação da floração, e a formação de
flores unissexuais em algumas espécies; promovem o estabelecimento e
desenvolvimento do fruto. As giberelinas ativas produzem respostas a
concentrações extremante baixas, existe, portanto um mecanismo eficaz para a
percepção e transdução do sinal que produz a resposta. As giberelinas
incrementam tanto a divisão como o crescimento celular. Induzem o crescimento
através de uma laterização da distribuição do cálcio nos tecidos. As
giberelinas ativam genes que sintetizam o RNAm, o qual favorece a síntese de
enzimas hidrolitícas, como a α-amilase, que desdobra o amido em açucares, dando
assim alimento ao organismo vegetal, e por tanto, incrementando sua
longevidade. As giberelinas regulam o ciclo celular nos meristemas
intercalares, se produzindo o desenvolvimento celular e divisão celular,
estando este efeito mediado por uma proteína quinase dependente de ciclina.
REFERÊNCIAS:
Postado pela Graduanda em Biologia, Priscila Alves Ferreira Gomes.