terça-feira, 29 de maio de 2012

Resumo acadêmico sobre GIBERELINAS


GIBERELINAS

PRISCILA ALVES FERREIRA GOMES

A giberelina foi assim denominada e isolada em 1934. As giberelinas estão presentes possivelmente em todas as plantas, por todas as suas partes e em diferentes concentrações, sendo que as mais altas concentrações estão em sementes ainda imaturas. Mais de 78 giberelinas já foram isoladas e identificadas quimicamente. O grupo mais estudado é o GA3 (conhecido por acido giberélico), que é produzido pelo fungo Gibberella fujikuroi. Giberelina é um hormônio produzido nas folhas, nos embriões, nos frutos e nas sementes que acelera a sua germinação. Não é produzido por plantas anãs. O transporte não é polarizado. As giberelinas estimulam o alongamento e a divisão celular em caules, raízes, gomos e folhas jovens. Promovem a germinação de sementes e os processos de floração e maturação dos frutos. A giberelina é um fitormônio produzido na zona apical, nos frutos e nas sementes. Suas funções são: incrementar o crescimento dos talos, interromper o período de latência das sementes fazendo-as germinar, induzindo a brotação de gemas e promovendo o desenvolvimento dos frutos, ao contrário do ácido abscísico. A biossíntese das giberelinas é regulada por fatores exógenos e endógenos. Dentre os fatores exógenos encontra-se o fotoperíodo, que aumenta a concentração de giberelinas e a produção de floração (em plantas de dia longas, que requerem uma determinada duração da noite para crescer); e a temperatura, em determinadas espécies é necessário que a planta passe por uma época fria para que ocorra a germinação ou a floração, essas baixas temperaturas induzem a biossíntese de giberelinas. Entre os fatores endógenos está o sistema de retroalimentação das giberelinas, quando a concentração de giberelinas é baixa, sua síntese é induzida, e quando é alta ela inibida. Promovem a estimulação do crescimento do talo das plantas mediante da estimulação da divisão e elongação celular, regulação da transição da fase juvenil a fase adulta, influencia a iniciação da floração, e a formação de flores unissexuais em algumas espécies; promovem o estabelecimento e desenvolvimento do fruto. As giberelinas ativas produzem respostas a concentrações extremante baixas, existe, portanto um mecanismo eficaz para a percepção e transdução do sinal que produz a resposta. As giberelinas incrementam tanto a divisão como o crescimento celular. Induzem o crescimento através de uma laterização da distribuição do cálcio nos tecidos. As giberelinas ativam genes que sintetizam o RNAm, o qual favorece a síntese de enzimas hidrolitícas, como a α-amilase, que desdobra o amido em açucares, dando assim alimento ao organismo vegetal, e por tanto, incrementando sua longevidade. As giberelinas regulam o ciclo celular nos meristemas intercalares, se produzindo o desenvolvimento celular e divisão celular, estando este efeito mediado por uma proteína quinase dependente de ciclina.

REFERÊNCIAS:
¹WIKIPÉDIA: a enciclopédia livre. Giberelinas. [S.I]:Media Wiki, 2012. Disponível em:      <http://pt.wikipedia.org/wiki/Giberelina>. Acesso em 07 maio 2012.
²SOBIOLOGIA: o portal educacional. Giberelinas. [S.I]: Grupo Virtuous, [2012]. Disponível em:<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal32.php>. Acesso em 07 maio 2012.

Postado pela Graduanda em Biologia, Priscila Alves Ferreira Gomes.

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