sexta-feira, 8 de junho de 2012

Tomografias na infância podem triplicar risco de câncer cerebral


Pesquisadores britânicos analisaram mais de 180 mil fichas médicas. Apesar dos resultados, benefícios do exame se sobrepõem aos riscos.


Crianças que se submetem a muitos exames de tomografia computadorizada têm um risco três vezes maior de desenvolver câncer no cérebro ou leucemia, aponta um estudo feito pela Universidade de Newscastle, na Grã-Bretanha.
Os pesquisadores analisaram mais de 180 mil fichas médicas do Serviço de Saúde Britânico (NHS, na sigla em inglês) de pacientes com menos de 2Como os casos de câncer causados por exposição à radição levam mais tempo para se manifestarem, o estudo analisou dados de incidência da doença até 2009.
O grupo ressalta que apesar dos resultados encontrados, de forma geral os benefícios do exame se sobrepõem aos riscos e que na avaliação final é necessário limitar ao máximo o número de repetições.1 anos que fizeram o exame entre 1985 e 2002.    Saiba mais

Nova descoberta de algas vitais debaixo de gelo do oceano Ártico



Cientistas descobriram enorme quantidade de fitoplâncton no mar do Alasca.
Descoberta sugere que o oceano é mais produtivo do que se imaginava.

Uma missão da Nasa descobriu uma enorme quantidade de fitoplâncton, algas vitais para a cadeia alimentar dos oceanos, no lugar menos esperado: debaixo do gelo do Ártico, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (7) pela revista "Science".

Uma equipe da Nasa foi enviada ao mar de Chukchi, litoral do Alasca, noroeste do continente americano, onde encontrou uma biomassa de fitoplâncton que se estende por 100 km na plataforma de gelo, informou o chefe da missão, Kevin Arrigo.
"Ficamos atônitos. Foi completamente inesperado. Foi, literalmente, o florescimento de fitoplâncton mais intenso que vi nos 25 anos que faço este tipo de pesquisa", afirmou o cientista da Universidade de Stanford, na Califórnia.Saiba Mais!!!

Mapa do genoma do feto pode ajudar a detectar doenças


Avanço poderá ajudar a identificar 3.000 doenças genéticas.
Método foi considerado mais seguro que a obtenção de líquido amniótico.

Um detalhado mapa do genoma de um feto, obtido através de uma amostra de sangue da mãe e da saliva do pai, poderá ajudar a uma melhor detecção de uma série de raros problemas no bebê, revela uma pesquisa americana publicada nesta quarta-feira (6).

Este método não invasivo foi considerado mais seguro que a obtenção de líquido amniótico, o processo usual para efetuar testes destinados a detectar problemas genéticos, como a presença de três cópias do cromossoma 21, responsável pela trisomia 21 ou Síndrome de Down.
A sequência do genoma do feto permitirá detectar um maior número de variações genéticas de forma mais detalhada, explicaram os autores desta pesquisa divulgada na revista americana "Science Translational Medicine".